Quando Deixei a Minha Filha para Trabalhar em França: O Preço da Sobrevivência
Chamo-me Teresa, tenho 58 anos e vivo em Setúbal. Há vinte anos deixei a minha filha Mariana, de doze anos, para trabalhar como empregada doméstica em França, acreditando que era a única forma de garantir o nosso sustento. Hoje, Mariana mal me dirige a palavra, e pergunto-me todos os dias se alguma vez tive escolha.