Sou a Carmen, mãe de três filhos, viúva, e filha de uma mulher que se recusa a ajudar-me. Esta é a história dos dias em que o desespero me bateu à porta, das noites em claro e das palavras que nunca pensei ouvir da boca da minha própria mãe. Entre lágrimas, raiva e esperança, conto-vos como sobrevivi à solidão e à luta diária.
Chamo-me Mariana e estou presa entre o dever de ser mãe e a necessidade de trabalhar. A minha mãe recusa-se a ajudar-me com o meu filho, deixando-me num desespero silencioso. Nesta história, partilho as dores, os conflitos e as perguntas que me assombram todos os dias.
Sempre fui aquela que ficava até tarde no escritório, mergulhada em tarefas que nem eram minhas. O lar, que deveria ser refúgio, tornou-se prisão por causa do desprezo do meu marido, Rui. Fugi do confronto, mas a fuga só adiou o inevitável: encarar o vazio e a dor de não ser respeitada.
Sou a Ana, tenho 35 anos e há dez anos casei com o Rui, o meu namorado do liceu. Sempre achei que o nosso amor era à prova de tudo, mas uma conversa inesperada mudou tudo. Entre lágrimas, discussões e escolhas impossíveis, vi-me obrigada a questionar quem eu era e o que estava disposta a sacrificar.
Sou Cristina, e sempre vivi entre sacrifícios e sonhos adiados. Nesta história, conto como o peso de uma rotina sufocante me levou a desafiar tudo e todos, enfrentando conflitos familiares e as incertezas de um futuro incerto. Entre lágrimas, discussões e coragem, descobri o que realmente significa lutar por si mesma.
Sempre tive uma relação próxima com o meu marido, Rui, e com a minha sogra, Dona Teresa. Mas tudo mudou quando a minha cunhada, Mariana, decidiu fingir uma gravidez para evitar trabalhar e ser despejada. Esta é a história de como uma mentira abalou a confiança e o amor na nossa família.
Sou a Ana, mãe de dois filhos, licenciada em Línguas e Literaturas, e durante anos ouvi do meu marido que não valia a pena voltar ao trabalho. Quando finalmente tentei retomar a minha carreira, fui acusada de falta de ambição. Esta é a minha história de luta entre expectativas familiares, sonhos adiados e a procura de identidade.
O meu filho largou um emprego seguro num banco para seguir a paixão pela fotografia. No início, fui contra, presa ao medo e à necessidade de estabilidade. Só quando a vida me obrigou a escolher entre o conforto e a felicidade, percebi o verdadeiro significado da coragem.
Sinto-me perdida entre as exigências do trabalho, a educação dos meus filhos e a ausência emocional do meu marido. Enquanto outras mulheres parecem conquistar o mundo, eu mal consigo manter a casa de pé. Esta é a história de como me vi sozinha dentro do próprio casamento e das perguntas que me atormentam todos os dias.
Depois de uma discussão intensa com a Eva, percebi que a nossa amizade nunca mais seria a mesma. Ela questionou a minha independência financeira e insinuou que eu era demasiado dependente do meu marido, o Justino. Senti-me traída, incompreendida e comecei a duvidar de tudo aquilo em que sempre acreditei.
Sempre achei que tinha tudo sob controlo, até ao dia em que decidi que era altura do senhor Álvaro se reformar. O que começou como uma simples decisão profissional acabou por abalar a minha vida e a do departamento inteiro. Agora, olho para trás e pergunto-me: teria feito tudo diferente se soubesse o que estava para vir?
Sempre me perguntei quando foi que a minha casa deixou de ser um lar. O escritório tornou-se o meu refúgio, onde me escondia do olhar frio do Rui, meu marido, e da ausência de respeito que corroía tudo à volta. Nesta história, partilho como o medo do confronto e a solidão me empurraram para longe de mim mesma, até ao dia em que já não pude mais fugir.
