Sempre fui conhecida pelo meu sorriso fácil, mas por dentro, carrego cicatrizes que ninguém vê. Aos 42 anos, a solidão tornou-se minha companheira, não por escolha, mas por sobrevivência. Esta é a história do que me fez fechar o coração e das perguntas que ainda ecoam em mim.
Nasci numa madrugada fria de novembro, deixada à porta de uma igreja em Lisboa. Cresci entre lares de acolhimento, sempre à procura de um rosto familiar, de um abraço que me dissesse que eu pertencia a alguém. Esta é a história das minhas cicatrizes invisíveis, dos silêncios que gritam e das batalhas que travei para encontrar o meu lugar no mundo.
Naquela noite, o peso das sacolas era menor do que o peso no meu peito. Rui, sempre tão ausente e exigente, apareceu na cozinha, e ali começou a última batalha pela minha liberdade. Esta é a história de como enfrentei o medo, a solidão e as amarras de um amor tóxico para finalmente reencontrar a mim mesma.
Aos 59 anos, vi o chão fugir dos meus pés quando o António, meu marido de quase quatro décadas, me deixou por uma mulher mais nova. Entre lágrimas, raiva e solidão, escrevo esta carta na esperança de encontrar apoio e inspiração em quem já passou por algo semelhante. Quero partilhar a minha dor, mas também a vontade de me reconstruir, e convido-vos a fazerem o mesmo.
Sempre fui a mulher que tentava agradar, mas o Rui nunca estava satisfeito. Depois de anos de críticas e desprezo, chegou o dia em que decidi que já não podia mais viver assim. Esta é a história do momento em que tudo mudou — para mim, para ele, para a nossa família.
Deitada na cama, sentindo o peso do mundo sobre mim, pensei em desistir. Traída pelo marido, sufocada pelas dívidas e com dois filhos pequenos a depender de mim, a vida parecia um túnel sem saída. Esta é a história de como enfrentei o desespero e procurei forças onde já não acreditava que existissem.
Kevin, meu marido, revelou que estava apaixonado por outra mulher e decidiu me deixar. Sem demonstrar emoção, comecei a arrumar minhas coisas, surpreendendo-o com minha calma. Essa revelação me levou a uma jornada de autodescoberta que, ao contrário do esperado, não trouxe um futuro mais brilhante.
Em um momento de desespero, busquei o conselho de um padre português após ser traído por alguém próximo. A dor era insuportável, mas suas palavras me guiaram em um caminho de compreensão e, eventualmente, aceitação. Esta é a história de como encontrei força na fé e na sabedoria de um homem que dedicou sua vida a ajudar os outros.
