Sou o António, um homem comum de Lisboa, cuja vida foi marcada por escolhas difíceis e sacrifícios silenciosos em nome da família. Entre discussões acesas, sonhos adiados e o peso das expectativas, enfrentei a dura realidade de que nem sempre o amor e a dedicação bastam para manter tudo unido. Esta é a história dos meus erros, das minhas lutas e da esperança que ainda carrego no peito.
Sempre coloquei a saúde da minha mãe acima de tudo, sacrificando sonhos e necessidades para garantir que nada lhe faltasse. Mas quando descobri a verdade sobre o destino do dinheiro que lhe enviava, senti o chão fugir dos meus pés. Esta é a história de como a confiança pode ser o maior fardo e a família, o palco das nossas maiores dores.
Aos 48 anos, olho para trás e vejo uma vida marcada por escolhas feitas por medo e necessidade, não por amor. Casei-me com o António porque era o que se esperava de mim, dediquei-me aos meus filhos, Inês e Rui, e esqueci quem eu era. Agora, sozinha, tento encontrar sentido numa existência que parece não me pertencer mais.
A minha vida mudou numa noite de tempestade, quando a verdade sobre a minha família veio à tona. Entre traições, perdas e escolhas impossíveis, fui forçada a decidir entre o meu próprio futuro e o da minha meia-irmã, Inês, a quem sempre amei como filha. Agora, pergunto-me se o sacrifício que fiz valeu a pena ou se apenas perpetuei um ciclo de dor.
Desde pequena, aprendi a calar os meus desejos para agradar os outros. Entre discussões familiares, escolhas adiadas e sonhos engolidos, fui perdendo a noção de quem realmente era. Esta é a minha história, marcada por silêncios e sacrifícios, mas também por uma busca dolorosa de redenção e identidade.
Sempre fui mãe antes de tudo, mas nunca imaginei que o amor por minha filha me levaria a um caminho tão inesperado. Quando aceitei ser barriga de aluguer para a Mariana, não sabia que o nosso laço seria posto à prova de formas tão dolorosas. Esta é a história do maior sacrifício da minha vida e das feridas que ele deixou na nossa família.
