Três Meses Entre o Perdão e a Dor: O Dia em Que Decidi Reescrever a Minha Família
Durante três meses, vivi entre telefonemas incessantes da minha mãe e da minha sogra, ambas implorando para que eu perdoasse a traição do meu marido. Entre lágrimas, raiva e dúvidas, fui obrigada a confrontar não só o homem que amava, mas também as expectativas sufocantes da família portuguesa tradicional. No fim, descobri que o perdão não é submissão, mas sim uma escolha consciente de reconstruir — ou não — aquilo que um dia sonhámos juntos.