Chamo-me Mariana, mas durante trinta e cinco anos vivi como Manuel, escondendo quem realmente era para proteger a minha filha, Lucinda, num bairro antigo de Lisboa. A minha vida foi feita de sacrifícios, medo constante e um amor que tudo suportou, mesmo quando o mundo parecia desabar à minha volta. Agora, ao olhar para trás, questiono se o preço que paguei pela segurança da minha filha não foi, afinal, demasiado alto.
Numa noite fria em Lisboa, disse ao meu marido que não podia mais viver para cuidar dele. Essa frase abriu feridas antigas, trouxe à tona segredos e ressentimentos, e obrigou-nos a enfrentar tudo o que fingimos não ver durante anos. Agora, pergunto-me: até onde vai o amor antes de se transformar em sacrifício?
Há dois anos, casei-me com o Ricardo, um homem divorciado com uma filha do primeiro casamento. A chegada da pequena Inês ao nosso pequeno apartamento em Lisboa trouxe à tona conflitos familiares, ciúmes e o peso dos sonhos desfeitos. Agora, diante do pedido de divórcio, questiono se o amor resiste quando a vida se torna demasiado apertada.
Numa noite chuvosa em Lisboa, percebi que talvez estivesse a prejudicar o meu filho ao protegê-lo demais. Entre discussões à mesa, recordações dolorosas e o medo do futuro, questionei os limites do amor parental. Será que o meu apoio é um gesto de amor ou de fraqueza?
Num final de tarde gelado, vi a minha vida desmoronar-se quando fiquei sozinho com os meus dois filhos e sem teto. Entre discussões familiares, desespero e a inesperada bondade de estranhos, aprendi o verdadeiro significado de lar. Esta é a minha história de perda, esperança e da força que só a comunidade pode dar.
Sou uma mãe lisboeta que lutou durante anos para ajudar o meu filho adulto, Rui, enquanto o resto da família se afastava cada vez mais. A minha história é feita de amor, culpa e da busca por limites dentro de um apartamento pequeno, onde cada euro conta e os laços familiares podem sufocar. Até onde vai a responsabilidade de uma mãe, e quando começa o direito à minha própria paz?
Sou a Ana, mãe de três filhos, e esta é a minha história de luta após perder o meu marido. Entre discussões com a minha mãe, noites sem dormir e o medo constante do futuro, tento encontrar forças para não desistir. Cada dia é uma batalha entre a culpa, a solidão e a esperança de um amanhã melhor.
Tudo começou com um pedido simples na rua, mas acabou por desencadear discussões familiares e forçou-me a repensar os meus valores. Entre desconfiança, vergonha e raiva, fui obrigada a confrontar verdades dolorosas sobre mim e sobre quem amo. Esta é uma história sobre confiança, desilusão e a busca de empatia onde menos esperamos.
Fui a Lisboa visitar o meu filho, esperando descanso e proximidade, mas encontrei-me perdida entre tarefas domésticas e silêncios. Senti o peso da ingratidão, a dor de não ser vista e a solidão de quem só queria partilhar amor. Agora, questiono se alguma vez uma mãe é verdadeiramente reconhecida pelo que faz.
Chamo-me Mariana e acordei de um coma de vinte meses ao som da guitarra do meu pai, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa. Esta é a história da luta da minha família, dos segredos que vieram à tona durante a minha ausência e do poder da música e do amor incondicional. Entre esperança, desespero e redenção, Lisboa foi o palco silencioso do meu regresso à vida.
Durante dezoito anos servi o senhor António, um velho rabugento, no café da minha família em Lisboa, sem nunca saber nada sobre a sua vida. Quando ele deixou de aparecer, fui atrás da verdade e descobri segredos que mudaram a minha visão sobre ele, sobre mim e sobre o que significa realmente conhecer alguém. Esta é uma história sobre solidão, preconceito e tudo o que fica por dizer nas entrelinhas da rotina.
Chamo-me Teresa e, numa manhã cinzenta de Lisboa, ouvi da boca da minha vizinha que o meu filho, Miguel, ia casar-se. Senti o chão fugir-me dos pés, pois ele nunca me falara dessa decisão. Esta é a história de como o silêncio e as expectativas podem separar uma família, e de como, por vezes, o amor de mãe é posto à prova de formas que nunca imaginamos.
