Fui a Lisboa visitar o meu filho, esperando descanso e proximidade, mas encontrei-me perdida entre tarefas domésticas e silêncios. Senti o peso da ingratidão, a dor de não ser vista e a solidão de quem só queria partilhar amor. Agora, questiono se alguma vez uma mãe é verdadeiramente reconhecida pelo que faz.
Sou a Mariana e, no meio de uma crise familiar, minha sogra sugeriu que entregássemos todas as nossas economias em troca da promessa de um apartamento para a nossa filha. Entre o medo de perder tudo e a esperança de garantir o futuro da minha família, vivi dias de angústia e decisões impossíveis. Esta é a história de como quase perdi a mim mesma tentando agradar a todos.
Cresci sob a pressão dos meus pais para ser perfeita, mas agora, adulta, o meu pai decidiu deixar metade da casa ao filho do primeiro casamento, um meio-irmão que mal conheço. Sinto-me traída, confusa e revoltada, enquanto vejo a minha família desmoronar-se à minha frente. Esta questão da herança reabriu feridas antigas e obrigou-me a questionar tudo o que pensava saber sobre o amor e a justiça familiar.
Numa sexta-feira chuvosa, a minha mãe apareceu sem avisar, trazendo consigo todas as mágoas e conflitos do passado. A sua presença obrigou-nos a confrontar feridas antigas e a enfrentar verdades que sempre evitámos. No fim, uma conversa sincera mudou o rumo da nossa família e ensinou-me o verdadeiro significado do perdão.
Chamo-me Mariana e acordei de um coma de vinte meses ao som da guitarra do meu pai, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa. Esta é a história da luta da minha família, dos segredos que vieram à tona durante a minha ausência e do poder da música e do amor incondicional. Entre esperança, desespero e redenção, Lisboa foi o palco silencioso do meu regresso à vida.
A minha vida virou do avesso quando os meus pais pediram para viver connosco durante um ano. Entre o amor filial, o peso da responsabilidade e a necessidade de proteger a minha própria família, enfrentei dilemas que nunca imaginei. Esta é a história de como tentei encontrar o equilíbrio entre ser filha e ser mãe, sem perder a mim mesma.
Durante dezoito anos servi o senhor António, um velho rabugento, no café da minha família em Lisboa, sem nunca saber nada sobre a sua vida. Quando ele deixou de aparecer, fui atrás da verdade e descobri segredos que mudaram a minha visão sobre ele, sobre mim e sobre o que significa realmente conhecer alguém. Esta é uma história sobre solidão, preconceito e tudo o que fica por dizer nas entrelinhas da rotina.
Sou Mariana e vivi um dos maiores conflitos da minha vida entre as paredes da casa que herdei dos meus avós. O desejo de restaurar o lar da minha infância esbarrou na resistência da minha sogra, que queria que o meu marido priorizasse a casa dela. Entre discussões, memórias e escolhas difíceis, precisei decidir o que era mais importante: honrar o passado ou ceder às pressões familiares.
Chamo-me Teresa e, numa manhã cinzenta de Lisboa, ouvi da boca da minha vizinha que o meu filho, Miguel, ia casar-se. Senti o chão fugir-me dos pés, pois ele nunca me falara dessa decisão. Esta é a história de como o silêncio e as expectativas podem separar uma família, e de como, por vezes, o amor de mãe é posto à prova de formas que nunca imaginamos.
Durante toda a semana, sonhei com um fim de semana tranquilo, mas um telefonema da minha sogra virou tudo do avesso. Fui obrigada a confrontar os meus próprios limites e a repensar o que significa ter um lar só meu. Será possível ser feliz quando outra pessoa insiste em decidir sobre a nossa casa?
A minha filha Ewa pediu para voltar a viver comigo, trazendo consigo a minha neta Ariane e o marido, Krzysztof. Amo profundamente a Ewa e a Ariane, mas a presença do Krzysztof em minha casa tornou-se insuportável. Agora, enfrento o dilema de impor limites e arriscar desunir a família da minha filha.
Chamo-me Mariana e vivi trinta e cinco anos como Manuel, escondendo quem realmente era para proteger a minha filha, Inês, num bairro antigo de Lisboa. A minha vida foi feita de sacrifícios, medo constante e um amor que me obrigou a apagar-me para que ela pudesse brilhar. Agora, ao olhar para trás, questiono se o preço do silêncio não foi demasiado alto.
