Sou a irmã mais velha e vejo a minha família desmoronar porque o meu irmão, Miguel, exige a sua parte da casa dos nossos pais para pagar o casamento. Entre discussões, mágoas antigas e escolhas impossíveis, tento encontrar justiça sem perder quem amo. Será que o amor familiar resiste quando o dinheiro se mete no meio?
O meu marido, Dário, e eu partilhámos dezasseis anos de vida, uma filha chamada Sara e um apartamento herdado do meu avô. Tudo mudou numa noite fria, quando Dário entrou em casa e pediu o divórcio sem aviso. Naquele momento, ecoaram na minha mente as palavras sábias e inquietantes da minha mãe.
Sou Teresa, mãe de três filhos, e a minha pele conta histórias que poucos querem ouvir. Fui proibida de entrar na escola dos meus filhos por causa das minhas tatuagens e enfrento o preconceito todos os dias, até quando procuro trabalho. Esta é a minha luta por dignidade numa vila portuguesa onde as marcas do corpo ainda assustam mais do que as feridas da alma.
Aceitei cuidar dos meus netos a tempo inteiro, acreditando que estava a ajudar a minha família. Com o passar dos meses, percebi que os meus filhos passaram a dar a minha ajuda como garantida e eu desapareci entre fraldas, panelas e trabalhos de casa. Nesta história conto como enfrentei a desilusão, a solidão e a luta para recuperar a minha própria vida.
O meu marido António deixou-me após trinta e três anos juntos, trocando-me por uma mulher mais nova. Em vez de lágrimas, senti um alívio inesperado e comecei a redescobrir quem sou. Esta é a minha história de coragem perante a solidão, dos conflitos familiares e da difícil busca pela minha própria voz na realidade portuguesa.
Passei décadas a trabalhar em França para dar tudo aos meus filhos em Portugal. Comprei-lhes casas, mas agora que regressei, nenhum deles me quer receber. Sinto-me traída e perdida, a questionar se todo o meu esforço valeu a pena.
Tudo começou com uma chamada desesperada da minha mãe, numa noite fria de janeiro. Senti o chão fugir-me dos pés ao ouvir a sua voz trémula pedir ajuda. Esta é a história de uma noite que mudou tudo, mas também de anos de luta silenciosa entre o dever, a culpa e o amor incondicional por quem me deu a vida.
Chamo-me Mariana e a minha vida virou do avesso no dia em que percebi que o João, o meu marido, nunca seria verdadeiramente meu. Entre discussões, silêncios e a sombra constante da sogra, conto como perdi o chão e, aos poucos, fui obrigada a encontrar a minha própria força. Talvez outras mulheres portuguesas se revejam nesta luta por respeito e autonomia.
O mundo desabou quando o Miguel me disse que queria o divórcio. Sempre achei que éramos felizes, apesar das dificuldades, mas afinal havia segredos e silêncios entre nós. Agora, entre memórias, mágoas e a voz da minha mãe a ecoar na cabeça, preciso decidir se luto pela família ou se finalmente me escolho a mim mesma.
Após doze anos de casamento, descobri que o meu marido, Rui, tinha um filho de quem nunca me falou. O choque abalou toda a minha confiança e pôs em causa o futuro da nossa família. Agora, procuro forças para decidir entre o perdão e a reconstrução ou o fim de tudo aquilo que construímos juntos.
Quinze anos depois de um divórcio doloroso, vejo-me perante o pedido de casamento do Mário, o homem que me devolveu a esperança. Mas a ideia de partilhar a casa com a mãe dele, Dona Amélia, trouxe-me dúvidas e medos antigos. Esta é a história de como enfrentámos os nossos receios, os conflitos familiares e, juntos, encontrámos uma felicidade improvável.
Sou a Maria do Carmo, avó da Leonor e do Tiago. Vi a minha filha, Inês, perder-se no favoritismo pelo filho mais novo, deixando a Leonor à margem. Agora, perante o sofrimento silencioso da minha neta, enfrento a decisão mais difícil da minha vida: devo intervir e acolhê-la comigo, ou respeitar os limites de mãe e filha?
