O meu marido, Ricardo, traiu-me e culpou-me por isso. Perdi-me no papel de mãe, enquanto ele se afastava cada vez mais. Esta é a história da minha dor, da minha luta e da procura pela minha própria identidade.
Naquela noite, entre o cheiro do pão acabado de sair do forno e as palavras que nunca disse, percebi que a minha vida com o Rui era feita de silêncios e concessões. O que começou como uma discussão banal na cozinha revelou feridas antigas e sonhos adiados. Agora, olho para trás e pergunto-me: até onde vai o amor quando deixamos de ser nós próprios?
O ano mais difícil da minha vida começou com o nascimento do meu filho, quando fiquei presa entre as exigências da minha mãe e da minha sogra. O meu casamento com o Rui quase desabou devido a discussões constantes, problemas financeiros e a pressão familiar. Ao tentar agradar a todos, perdi-me de mim mesma e aprendi o quão difícil é encontrar a própria voz num mundo onde todos gritam.
Sempre achei que tinha a família perfeita, mas a verdade é que me perdi ao tentar agradar a todos. O que começou como uma entrega total ao marido e aos filhos, terminou em traição, abandono e uma busca dolorosa por mim mesma. Esta é a história de como precisei perder tudo para finalmente me encontrar.
Sempre fui bem-sucedido no trabalho, mas sentia um vazio na vida pessoal. Decidi fingir ser pobre para testar se alguém me amaria pelo que sou e não pelo que tenho. O que descobri nesse processo mudou tudo o que eu pensava sobre mim, sobre os outros e sobre o amor.
Desde o momento em que ouvi a porta bater, soube que nada voltaria a ser igual. Esta é a história de como o tempo, quando não é valorizado, se transforma em mágoa e aprendizagem. Entre discussões familiares, segredos e a busca por reconhecimento, aprendi que, por vezes, é preciso deixar ir para nos reencontrarmos.
