Mãe, porque nunca me abraçaste?
Numa tarde comum, a minha filha, já adulta, perguntou-me porque nunca a tinha abraçado. A pergunta, feita sem mágoa, abriu feridas antigas e obrigou-me a confrontar o passado e as escolhas que fiz. Entre silêncios, memórias e lágrimas, tentei encontrar uma resposta para ela — e para mim mesma.