Chamo-me Mariana Ferreira. Após doze anos de casamento e uma filha que é o meu mundo, descobri que o meu marido, Rui, tinha uma relação secreta há meses. Nesta tempestade de mentiras, dor e conflitos familiares, tento encontrar forças para me reconstruir.
Na noite em que ouvi os sussurros dos vizinhos sobre o António, meu marido, senti o chão desaparecer sob os meus pés. Entre discussões, silêncios e lágrimas, enfrentei o medo de perder tudo o que construímos juntos. Agora, diante do espelho, pergunto-me se perdoar é sinal de força ou de fraqueza.
Naquela noite, o meu pai disse-me que eu nunca conseguiria viver sozinha. Senti o chão fugir-me dos pés, mas decidi provar-lhe – e a mim mesma – do que era capaz. Esta é a história de como enfrentei os meus medos, os preconceitos da família e, acima de tudo, a dúvida de quem mais amava.
Sou a Inês, e esta é a história de como o silêncio e as pequenas omissões podem corroer até o mais sólido dos amores. Entre contas por pagar, sacos de compras pesados e palavras não ditas, fui-me perdendo de mim mesma enquanto tentava manter a casa e o coração em ordem. No fim, resta-me a dúvida: será que o amor resiste ao peso do quotidiano?
Durante 48 anos, dediquei-me inteiramente aos meus filhos e à minha família, esquecendo-me de quem era. Só quando a solidão bateu à porta e o silêncio da casa se tornou ensurdecedor, percebi que havia um mundo inteiro lá fora que nunca conheci. Esta é a história do meu despertar tardio, das dores e das escolhas que me trouxeram até aqui.
Naquela manhã, a minha sogra apareceu com um balde de tomates demasiado maduros, e eu nunca imaginei que aquele gesto simples iria desencadear uma tempestade na minha família. Entre discussões, segredos revelados e decisões difíceis, vi-me obrigada a enfrentar o passado e repensar o futuro do meu filho. No fim, resta-me a dúvida: será que alguma vez poderemos voltar a ser a família que éramos?
A minha vida mudou para sempre depois da morte do meu avô. Entre discussões, traições e silêncios, a herança transformou a minha família num campo de batalha. Hoje questiono se valeu a pena lutar por uma casa, quando perdi o que mais importava: o amor dos meus.
Sou a Teresa, mãe solteira, que criou o Miguel sozinha depois do abandono do pai dele. Agora, depois do divórcio do meu filho, ele voltou para casa e a nossa vida virou de pernas para o ar. Entre mágoas antigas, segredos e o peso da convivência, questiono-me se algum dia voltaremos a encontrar paz.
Sou a Marisa e, durante anos, a minha casa foi refúgio para familiares e amigos. Entre malas, discussões e silêncios pesados, aprendi que dizer ‘não’ pode ser o maior ato de amor próprio. Esta é a história do dia em que decidi fechar a porta — e abrir outra, dentro de mim.
Chamo-me Inês e, num só dia, vi o meu mundo desmoronar-se. Enquanto lutava pela vida num hospital de Lisboa, o meu marido trouxe a amante para dentro da nossa casa. O mais doloroso foi perceber que nem a minha própria mãe ficou do meu lado.
Chamo-me Miguel e vivi meses de angústia ao esconder o meu casamento em segredo, longe dos olhos atentos da minha família lisboeta. Quando a verdade veio à tona, vi o mundo desabar à minha volta e enfrentei o peso das minhas escolhas. Esta é a história de como tentei proteger quem amava e acabei por magoar todos.
No domingo em que a minha nora me pediu para não voltar mais ao almoço de família, senti o chão fugir dos meus pés. Sempre vivi para aqueles momentos à volta da mesa, entre risos, discussões e o cheiro do assado. Agora, resta-me o silêncio e a dúvida: ainda faço parte da vida do meu filho?
