Sou uma avó portuguesa, criada no campo, que sempre fez de tudo pelos filhos e agora pela neta. Um desentendimento com o meu genro levou-o a tirar-me a menina, acusando-me de não cuidar bem dela. Será que errei, ou será apenas o choque entre gerações a separar-nos?
No meu primeiro dia na nova escola em Lisboa, senti-me perdido e invisível. Ao ver a Leonor sozinha e a chorar no recreio, algo dentro de mim obrigou-me a aproximar-me dela. Esse gesto mudou não só as nossas vidas, mas também a dinâmica de toda a escola.
Chamo-me Elvira e, aos 34 anos, decidi que não queria ser mãe. Esta escolha abalou as fundações da minha família tradicional portuguesa e obrigou-me a lutar pelo direito de ser eu mesma. Nesta narrativa, partilho o confronto, a dor e a esperança de ser aceite num mundo que insiste em ditar o que é ser mulher.
Chamo-me Teresa e, depois de dez anos, regresso a Lisboa para tentar reconstruir a relação com o meu filho Miguel, que deixei aos cuidados da minha mãe quando tinha apenas quatro anos. Enfrento o seu afastamento e a minha própria culpa, enquanto procuro uma forma de lhe explicar porque parti. Esta é uma história sobre dor, perdão e as perguntas que ficam por responder entre mãe e filho.
Numa noite, tudo o que eu acreditava sobre o meu casamento desmoronou. A doença súbita da minha mãe, o desespero do meu pai e a frieza do meu marido, Rui, mudaram para sempre a minha vida. Até onde vai o amor quando o dinheiro ameaça destruir tudo?
Chamo-me Ana e esta é a história do dia em que o silêncio se tornou ensurdecedor. Quando o meu marido, João, desapareceu sem deixar rasto, fiquei sozinha com dois filhos pequenos, sem emprego e sem ninguém a quem recorrer. Entre o desespero e a luta, tive de descobrir se era capaz de me erguer quando todos me diziam para esperar por um milagre.
Chamo-me Maria do Carmo e sempre acreditei ser a melhor sogra do mundo, até ao dia em que a minha nora, Sofia, me pediu para dar espaço. A partir daí, a distância entre nós cresceu, até que um telefonema inesperado mudou tudo. Esta é a história de como o silêncio pode gritar mais alto do que qualquer palavra e de como, por vezes, é preciso perder para aprender a amar de novo.
Sou Maria, mãe de três filhos em Almada, e conto a noite em que não consegui pôr comida na mesa. Entre a vergonha, o desespero e o amor, enfrentei o silêncio da fome e o peso de não conseguir proteger quem mais amo. Talvez outras mães se revejam nas minhas lágrimas escondidas e na esperança teimosa que nunca morre.
O meu mundo desabou quando o meu pai recusou vender a casa de família e o meu irmão se recusou a viver com ele. Fiquei presa entre dois lados, tentando salvar a família e o meu próprio casamento. Cada escolha parecia uma traição a alguém que amo.
Sou Inês, uma mulher que deixou tudo para trás em busca de um futuro melhor para a família. Vivi anos de sacrifício e distância, até que a traição do meu marido e as palavras do meu filho mudaram tudo. Esta é a minha história de dor, coragem e recomeço.
Perdi o meu marido de repente e fui expulsa de casa pelos meus enteados. Sozinha, sem rumo, tive de reconstruir a minha vida numa aldeia desconhecida. Entre lágrimas, desilusões e novos afetos, aprendi a reencontrar-me e a acreditar outra vez.
Tudo começou num almoço de domingo, quando o meu marido e a minha sogra decidiram que eu devia tomar conta da minha sobrinha, só porque estou de licença de maternidade. Recusei, porque já tenho os meus próprios filhos e não posso assumir mais responsabilidades. Agora, toda a família está contra mim e sinto-me sozinha e incompreendida.
