Chamo-me Ricardo e a minha vida virou do avesso quando casei com a Inês. A mãe dela, Dona Teresa, nunca escondeu o seu desdém por mim e, com o tempo, as suas intrigas começaram a corroer o nosso casamento. O pior foi perceber que até a Inês já não acreditava em mim.
Chamo-me Mariana e esta é a história de como o amor pelo Miguel me levou a enfrentar a sua mãe, Dona Lurdes, numa batalha pelo apartamento que deveria ser o nosso refúgio. Fui acusada de manipulação, enfrentei processos judiciais intermináveis e vi a confiança nas pessoas desmoronar-se, enquanto tentava proteger o pouco de felicidade que Miguel e eu ainda tínhamos. Esta é uma história sobre como a ganância, o passado e as palavras não ditas podem destruir-nos, mas também sobre onde encontramos força quando tudo parece perdido.
Nunca imaginei que uma simples viagem de comboio do Porto para Lisboa mudaria tudo na minha vida. Entrei naquele vagão como uma mulher comum, mas saí com um bebé nos braços, mergulhada em dúvidas, medos e um amor que nunca pensei sentir. Esta é a história de como me tornei mãe da forma mais improvável.
Sou Zuzana, e há anos vivo presa numa rotina sufocante: todos os dias cozinho de novo para o meu marido, Pedro, que recusa comer sobras. Sinto-me cada vez mais exausta e invisível, enquanto a minha família parece não perceber o peso que carrego. Será que algum dia vou encontrar espaço para a minha própria felicidade?
Chamo-me Teresa e fui mãe do Miguel aos quarenta anos. Na ânsia de lhe dar tudo o que nunca tive, acabei por perder-me entre o amor e a culpa, vendo-o afastar-se de mim a cada dia. Esta é a história das nossas discussões, dos silêncios e da pergunta que me atormenta: será que o amei como devia?
O momento em que o meu marido exigiu que eu pagasse renda e as fraldas do nosso filho foi o início do fim para a nossa família. Senti-me traída, sozinha e perdida, lutando para manter a dignidade enquanto tudo à minha volta desabava. Hoje partilho a minha história, na esperança de que ninguém tenha de passar pelo mesmo.
Num dia que parecia igual a tantos outros, vi-me obrigado a crescer de repente. O meu pai caiu no chão da cozinha, e eu, com apenas dez anos, precisei de agir rápido para salvar-lhe a vida. Esta é a história do momento em que o medo e o amor me transformaram para sempre.
Chamo-me Inês e pensei ter encontrado a felicidade ao lado do Rui, especialmente depois do nascimento dos nossos gémeos, Tomás e Leonor. Mas com o passar dos anos, a personalidade do Rui mudou, e a influência da sua mãe, Dona Graça, tornou-se sufocante na nossa vida. O nosso amor começou a ruir sob o peso de mágoas não ditas, críticas constantes e a sensação de que já não reconheço o homem por quem me apaixonei.
A doença súbita da minha mãe virou o meu mundo do avesso. Entre a lealdade à família e o amor pelo meu marido, fui forçada a escolher, enfrentando discussões, mágoas e decisões impossíveis. Esta é a história de como a dor e o dever podem separar até os laços mais fortes.
Chamo-me Mariana e esta é a história da minha luta com a maternidade, o isolamento e o julgamento constante do meu marido, Rui. Entre noites sem dormir, choros abafados e a solidão de quem cuida, enfrentei o peso de expectativas irreais e a ausência de apoio. Esta é a minha verdade nua e crua, um apelo por compreensão num mundo que insiste em não ouvir as mães.
Sempre me perguntei por que o amor numa família pode ser tão desigual. Vivi anos sentindo-me invisível na casa da minha sogra, vendo a minha cunhada ser preferida e recebendo apenas migalhas de atenção. Esta é a história das dores caladas, dos conflitos abafados e da coragem que precisei encontrar para não me perder de mim mesma.
Durante anos, dediquei-me à minha família, acreditando que era o meu dever. Quando a minha nora começou a tratar-me como uma criada, percebi que estava a perder-me a mim própria. Esta é a história da dor, da desilusão e da coragem de finalmente dizer basta.
